Paralização dos servidores demonstra disposição de luta e vitória. Foto: Marcus Benedito
Servidores
do Pronto-Socorro Municipal Mario Pinotti, localizado na travessa 14 de
Março, em Belém, prometem um novo ato, na manhã desta sexta-feira (6),
para cobrar melhorias nas condições de trabalho no hospital.
O prazo de 72 horas dado pelos
profissionais de saúde para que a prefeitura negociasse com servidores
acabou na noite desta quinta-feira (5).
Os servidores denunciam falta de
estrutura para trabalhar e cobram a voltas das negociações salariais
que, de acordo com a presidente da Associação dos Servidores da Saúde do
Município de Belém Rosana Oliveira, encerraram com a saída do secretário
Yuji Ikut.
Na última segunda-feira (2), cerca de 70% dos trabalhadores paralisaram os serviços no HPSM (matéria abaixo)
Servidores do PSM decidem dar 72h para prefeitura
Foto: Divulgação |
Os funcionários do Pronto Socorro Municipal (PSM) Mário Pinotti, da 14 de Março, decidiram voltar provisoriamente às atividades. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (2) pela Associação dos Servidores da Saúde de Belém, em frente ao hospital, para definir as próximas ações dos trabalhadores. Cerca de 80 pessoas participaram do debate que durou até por volta das 19h30.
Segundo a presidente da associação, Rosana
Oliveira, em reunião foi decidido que uma pauta de reivindicações seria
encaminhada, ainda hoje, ao prefeito de Belém, Zenaldo Coltinho, e que a
gestão municipal teria até 72 horas para se posicionar à respeito.
De acordo com Rosana, caso não haja uma
definição, ou agendamento de reunião por parte da prefeitura, outra
assembleia deverá ocorrer entre os funcionários do hospital, juntamente
com a associação, além de entidades que apoiam as reivindicações, para
decidir se os servidores irão realizar um ato público, com o fechamento
da travessa Quatorze de Março, ou se irão entrar em greve.
Segundo a presidente da Associação dos
Servidores da Saúde de Belém, a prioridade é que os
elevadores voltem a
funcionar, para que os maqueiros não tenham que subir com pacientes pela
escada que, de acordo com Rosana, não tem iluminação e sejam feitos
investimentos em equipamentos e medicamentos que estão em falta.
A assessoria da prefeitura de Belém informou ao DOL, por telefone, que só devem se posicionar sobre o assunto amanhã.
(Antonio Santos, para o DOL)
(Antonio Santos, para o DOL)
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