“Foram apreendidos milhares de documentos e centenas de pastas com os arquivos da Prefeitura municipal de Cametá, que estavam em prédio particular de propriedade de João Valente, irmão do prefeito de Cametá”, informou o coordenador do Gaeco e promotor de justiça, Milton Luis Lobo de Menezes.
O juiz de direito da comarca de Cametá, José Goudinho autorizou o mandado de busca e apreensão para cinco alvos que estavam na mira das investigações para a apreensão de documentos contábeis e de equipamentos de informática.
A operação “Cametá” teve início às 2 horas da madrugada e ainda está em curso na cidade de Cametá, nordeste, região do Baixo-Tocantins, distante 220 quilômetros da capital Belém.
Segundo a denúncia feita ao MP e, no curso das investigações, descobriu-se que milhares de “Documentos com indícios de irregularidades em processos licitatórios estavam em residências particulares e dizem respeito à gestão anterior do prefeito municipal Waldoli Valente (PSD)”, diz o coordenador do Gaeco e promotor de justiça, Milton Menezes.
A Operação mobilizou 30 (trinta) pessoas entre elas os promotores de justiça, Milton Luís Lobo de Menezes e Bruno Beckembauer Sanches Damasceno, o Delegado Lúcio Flávio da Policia Civil, Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, e policiais civis e militares.
Até o momento não houve prisões, apenas busca e apreensão de documentos contábeis, equipamentos eletrônicos, computadores, notebooks e pen-drives.
Texto: Edson Gillet - Assessor de imprensa Fotos: GAECO.
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