foto: Chá |
Depois do nefasto silêncio da imprensa portelense sobre quatro processos que o
prefeito de Portel Paulo Ferreira enfrenta, o blog volta a publicar novos
detalhes a respeito de um assunto que é de suma importância para o povo do
município.
AÇÕES EM QUE SE AGUARDA O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO APÓS A OUTIVA
DE TESTEMUNHAS
a) “Caso Laqueadura”
Bom lembrar que o juiz da 44ª zona eleitoral já ouviu as testemunhas
arroladas pelo Pastor Erivalto Corrêa Lima, sob o protocolo nº 151200/2012,
conhecido como “Caso Laqueadura”. Neste processo, o pastor requereu ao Juiz a
cassação de Paulo Ferreira porque aconteceram 19 procedimentos cirúrgicos de
laqueaduras no Hospital Wilson da Motta Silveira, em que pelo menos duas das
mulheres beneficiadas pela troca de votos foram passadas a frente da fila para
realizar os procedimentos cirúrgicos para votar em Paulo do Posto. O próprio
médico, Dr. Evandro, confirmou que operou as testemunhas. Cópias das páginas do
livro de entrada do hospital fazem prova de quantas mulheres se submeteram ao
procedimento cirúrgico de laqueadura, sendo que muitas delas aceitaram trocar
seu voto para passar a frente das demais que aguardavam na fila do Sistema
Único de Saúde.
b) “Filme 7 de
setembro”
Novamente, no processo protocolado sob o nº 151199/2012, Erivalto
Corrêa Lima pede a cassação de Paulo Ferreira. Desta vez, aponta uma
irregularidade ocorrida numa caminhada realizada pela prefeitura municipal e
pela secretaria municipal de educação de Portel, organizada pelos professores
do sistema de ensino do município em que carros volantes faziam a sonorização
do evento com adesivos de propaganda do candidato Paulo do Posto. De acordo com
o pastor, amparado no art. 73, IV, da Lei nº 9.504/97 (Lei Eleitoral), “são
proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas
tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos
eleitorais: IV – fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato,
partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de
caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público”.
PROCESSOS EM QUE AS TESTEMUNHAS SERÃO OUVIDAS NESTA TERÇA (18)
a) “Escola e
bola”
Este processo é conhecido como “Escola e bola”, protocolado sob o nº
151198/2012 às 11:40h do dia 17 de dezembro de 2012. Diz tal processo que, no
dia 24 de setembro de 2012, o candidato ao cargo de prefeito municipal de
Portel/PA apoiado pelo então prefeito Pedro Barbosa, Vicente de Paulo Ferreira
de Oliveira (Paulo do Posto) realizou uma reunião na escola da comunidade Dona
Rosa, localizada no Igarapé Aninjó, afluente do Rio Pacajá. A reunião aconteceu
em horário de aula, razão pela qual os alunos foram dispensados. Participou
também o candidato a reeleição o vereador João Denis Sousa Pereira, conhecido
como Preto da Marina e a professora Sueli Guedes, diretora do Polo Educacional
do Rio Anapu, assim como outros professores e moradores da comunidade e região.
Preto da Marina aparece num vídeo feito durante a reunião, logo atrás
do candidato Paulo do Posto, com uma bola no colo. Moradores e participantes da
reunião afirmaram que a bola foi entregue ao time de futebol da comunidade com
pedidos de voto ao candidato Paulo do Posto e vereador Preto da Marina.
Erivalto Corrêa Lima pediu novamente a cassação do atual prefeito Paulo
Ferreira e também de Preto da Marina.
b) “Caso Madonna”
O candidato ao cargo de prefeito de Portel, Vicente de Paulo Ferreira
de Oliveira, apoiado pelo então prefeito Pedro Barbosa, aproveitava-se dos
serviços prestados pela Unidade de Saúde Madonna Del Socorro, uma embarcação
fruto de um convênio firmado entre o Ministério da Saúde e a prefeitura
municipal. A embarcação era seguida pelo barco de campanha do candidato Paulo
do Posto (barco este conhecido como Globinho) e da voadeira do prefeito Pedro
Barbosa. Seis fotos comprovam a ilegalidade em que, nas paradas em comunidade
da zona rural para a prestação de serviços médicos da unidade de saúde fluvial,
o candidato a prefeito Paulo Ferreira (às vezes acompanhado ou representado por
secretários de governo), aproveitavam-se da aglomeração de pessoas para fazer
propaganda eleitoral e pedir votos
COMENTÁRIOS DO BLOG educadores de portel
A Promotoria Pública não se manifestou quanto aos dois processos.
Talvez se manifeste num bolo só, após ouvir as testemunhas dos dois últimos
processos. Há um prazo para a manifestação do promotor público por meio de
parecer em que, após ser encaminhado ao juiz, haverá uma sentença ou absolvendo
ou cassando os réus, que é Paulo do Posto e Preto da Marina.
Postado por ronaldo de deus machado
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