Uma mulher foi ferida com dois golpes de terçado na cabeça, desferidos pelo companheiro, no município de São Sebastião da Boa Vista, na ilha do Marajó. Rita Diniz Monteiro, de 22 anos, foi socorrida por familiares e encaminhada ao pronto-socorro do município. No entanto, devido à gravidade dos ferimentos, ela precisou ser transferida para um hospital da Região Metropolitana de Belém. A transferência da vítima foi feita por um helicóptero do Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros. A aeronave pousou em Ananindeua no final da manhã de ontem e Rita foi encaminhada para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência com um corte no pescoço e suspeita de fratura no crânio.
O cabo De Lima, do Corpo de Bombeiros, disse que não tinha mais informações sobre quem era o companheiro de Rita nem sobre o motivo da tentativa de homicídio. “Nós fomos avisados pelo médico apenas sobre o estado de saúde da paciente e da necessidade de transferência dela para Belém”, afirmou.
Segundo o cabo, a viagem de ida e volta do helicóptero que trouxe Rita durou uma hora e vinte minutos. “Se ela viesse de barco, iria ser 12 horas de viagem. No estado grave que ela se encontrava, ela poderia morrer”, justificou o bombeiro.
A assessoria do Hospital Metropolitano informou que Rita estava consciente e estável e ainda passaria por exames médicos. A Delegacia de Crimes Violentos que funciona no Hospital Metropolitano informou que não foi registrada a tentativa de homicídio desta paciente na unidade até o final da tarde.
Ocorrências - O Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros realiza por dia pelo menos dois resgates. O arquipélago do Marajó é um dos locais com mais ocorrências de transferência por meio do helicóptero dos bombeiros, segundo o cabo De Lima. “Também temos solicitações em Tailândia, Cametá e Abaetetuba. São algumas localidades distantes em que vir de ambulância para a Região Metropolitana de Belém poderia ser prejudicial para o paciente. No Marajó, a especificidade é de uma região distante. O meio de transporte mais viável é o helicóptero, porque não tem pista de pouso para avião em alguns locais”, afirmou. As ocorrências envolvem acidentes com hélices de embarcações e com animais, mulheres com gravidez de alto risco e acidentes com objetos pontiagudos.
Fonte: ORM
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